Em vários outros países a gasolina é mais cara, como Uruguai, Peru, Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc.
sábado, 6 de junho de 2009
Blog da Petrobras Começa a Divulgar Mentiras
Em vários outros países a gasolina é mais cara, como Uruguai, Peru, Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Quer que Desenhe?
Clieque na imagem para ampliá-la.
O que eles têm à dizer sobre este gráfico:
"Estamos em um processo de recuperação de perdas. Esta recuperação será demorada, mantidos os atuais parâmetros" José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobrás.
"Quando aumentamos o diesel e a gasolina em maio de 2008, o barril de petróleo estava ainda bem longe dos US$ 140 a que chegou depois. E neste período não repassamos este valor. Acumulamos uma perda que ainda está sendo compensada". Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobrás.
Nenhum agiota siciliano exigiria tantas compensações por algum benefício monetário. A Petrobrás está impondo oito meses para recuperar perdas de menos de dois meses e com margens significativamente superiores à estas perdas.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Sem mencionar a auto suficiência, "O Brasil é o único país que, em meio à crise, não baixou juros nem preço da gasolina" Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
"A diferença de preços na Brasil está na casa dos 59% para a gasolina e 40% para o diesel acima da média mundial". Nelson Rodrigues de Mattos, do Banco do Brasil Investimentos (BBI)
"Estamos em um processo de recuperação de perdas. Esta recuperação será demorada, mantidos os atuais parâmetros" José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobrás, 20/03/2009, sem nunca ter informado o valor das "perdas"
"Não há esse posicionamento da Petrobrás" disse Dilma Rousseff no dia seguinte, desmentindo o presidente da estatal. Dilma, que também é presidente do Conselho da Petrobrás, negou que a empresa está mantendo os preços elevados com o objetivo de recuperar perdas. 21/03/2009
Afinal, a ministra Dilma Roussef está certa. É uma grande mentira mencionar alguma perda à esta altura dos fatos. Quando a Petrobras promoveu o último aumento de preços, o barril rondava os US$ 115. A partir daí, foram apenas dois meses de perdas, período em que o barril chegou a U$ 147 e caiu para menos de U$ 100. As perdas alegadas pela estatal são da ordem de U$ 1.5 bilhão, de acordo com estimativas do mercado. Analistas calculam que estas perdas foram recuperadas ainda entre outubro e novembro do ano passado, quando o petróleo atingiu a casa dos U$ 40 e vem se mantendo estável desde então. Ou seja, A petrobrás atuou menos de dois meses (julho e agosto) com o barril de petróleo U$ 32 acima de suas metas e dois meses (outubro e novembro) com o barril U$ 75 abaixo. Tempo mas que suficiente para recuperar as perdas alegadas.
"Se alguém quiser gasolina por um preço melhor, vá comprar lá fora!”. José Sérgio Gabrielli.
"Baixar preços dos combustíveis é uma tarefa complicada". Dilma Roussef.
"Não dá pra baixar os preços dos combustíveis porque a Petrobras contribui muito com o superávit primário do governo" Presidente Lula 27/03/2009.
"A Petrobras deixa de contribuir para o superávit primário do governo federal a partir de hoje". Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo 14/04/2009.
"A gasolina no Brasil é mais barata que água" - José Sérgio Gabrielli 24/03/2009.
"A Pterobrás não sofre pressão alguma". José Sérgio Gabrielli, sobre a pressão dos coaminhoneiros para baixar o preço do diesel. 15/04/2009
"Não vendemos combustíveis para caminhoneiros, mas sim para as distribuidoras". José Sérgio Gabrielli, 15/04/2009
"Realmente, o preço do diesel está impactando demais a economia. Já está na hora de a Petrobrás mexer nesse valor" Dilma Roussef para os caminhoneiros 15/04/2009
"Precisamos reduzir o preço dos combustíveis" Presidente Lula
"Tudo isso é tema que está sendo pensado. Nós precisamos reduzir. Todo mundo sabe disso, a Petrobras sabe disso". Lula, sobre os altos preços dos combustíveis no Brasil.
"Não podemos calçar um santo e descalçar o outro". O presidente foi bastante claro sobre quem deve ser favorecido: o consumidor que continue financiando os projetos de compra de votos do governo, através de programas sociais fajutos.
"Os interesses dos acionistas da Petrobras estão sempre em primeiro lugar" José Sérgio Gabrielli. 17/04/2009
"Os investidores nunca devem ser prejudicados por uma ou outra decisão, seja do acionista majoritário, o governo, seja da direção da empresa". José Sérgio Gabrielli, sobre uma possível redução nos preços dos combustíveis. 17/04/2009
"No mercado financeiro existem movimentos para a privatização. Eu fui diretor financeiro durante 2 anos, fiz, literalmente, centenas de reuniões com o mercado financeiro e ouvi várias propostas aqui. Do mercado, não do governo". José Sérgio Gabrielli.
Apesar dos absurdos destacados acima, o governo imagina que o brasileiro não se importa em pagar a gasolina mais cara do mundo. Afinal, a conexão com a internet aqui é a mais lenta e mais cara do mundo e todos pagam sem reclamar. De mesmo modo, os brasileiros pobres, remediados e ricos pagam as tarifas de telefonias fixa e móvel mais caras do mundo. Temos também os automóveis mais caros do mundo. O brasileiro, por exemplo, não se importa de pagar por um Fiat Uno o mesmo que o americano paga por Honda Civic ou Toyota Corolla. Sem contar os eletrônicos mais caros do mundo, os impostos mais caros do mundo. etc. Por outro lado, é possível imaginar que o brasileiro tem a seu dispor os melhores serviços do mundo nas áreas de sáude, educação, segurança pública, infra-estrutura, saneamento básico, etc.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Brasileiro está sendo duplamente enganado!
Parte do projeto consiste em manter os preços altos ao longo deste ano, mesmo após Gabrielli ter reconhecido em reunião com acionistas um horizonte de preços estáveis este ano, na casa dos U$ 37 o barril. O cenário sugere que o governo e a direção da estatal ajustem os preços apenas no próximo ano, aproveitando para iniciar a campanha eleitoral explorando do fato. Isso mesmo. O anúncio será feito com toda a pompa e circunstância pelo presidente Lula, pela ministra Dilma Rousseff e pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. Este último também pega carona no bonde eleitoral do preço baixo. Seu sonho é o cargo de senador pelo estado da Bahia e seu mote será "O homem que baixou o preço da gasolina". isso significa que o consumidor está bancando os planos de perpetuação no poder dessa gente. A grande massa sem acesso à informação irá aplaudir a bondade do governo.
Por que os outros partidos não se pronunciam sobre este verdadeiro golpe? Onde está a oposição e os meios de comunicação para denunciar um absurdo desses? Simples. Os governadores, oposição ou não, não querem queda na arrecadação com a queda dos preços dos combustíveis. Todos os partidos estão calados por este motivo. É preciso lembrar ainda que a Petrobrás e suas empreiteiras, a exemplo da Camargo Corrêa, são os maiores doadores de dinheiro aos partidos no Brasil. Os meios de comunicação não se pronunciam de modo mais veemente pelo simples fato de a Petrobrás e o governo serem os maiores anunciantes do país. Caso a população permaneça indiferente à tudo isso e não se mobilize, assistiremos de camarote a mais este triste e inescrupuloso espetáculo da corrida pelo poder. E pior: pagando caro na bilheteria.
sábado, 21 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Esta é a página inicial da campanha BOICOTAR: EU VOU!
Esta campanha tem por objetivo dar uma resposta à atual direção da Petrobrás para os abusos cometidos pela empresa e denunciados no endereço eletrônico http://petrobras-petrobras.blogspot.com/. A campanha foi desencadeada após as declarações do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, nesta quarta feira, 18 de março de 2009, nove meses após a queda nas cotações do petróleo no mercado mundial. De acordo com suas declarações, a estatal não pretende reduzir os preços para o mercado interno, acompanhando a queda no exterior. Declarou ainda que, caso alguém queira combustível por um preço menor, que compre lá fora.
A campanha sugere à população que evite ao máximo consumir gasolina, dando preferência ao álcool ou optar por outros meios de transporte. Em último caso, a campanha aconselha o consumidor a não abastecer em postos da Petrobrás ou em postos servidos pela BR distribuidora, em resposta aos abusos cometidos pela direção da estatal. Antes de decidir se irá aderir à campanha, este blog sugere que acompanhe as denúncias feitas em http://petrobras-petrobras.blogspot.com/. É salutar ainda que o consumidor confirme todas as informações constantes no endereço acima em outras fontes da imprensa e da internet. O objetivo desta campanha é conscientizar o consumidor quanto aos seus direitos e deveres como cidadão. Faça sua parte.
Informe-se sobre o assunto e descubra a forma vergonhosa que vem atuando a estatal. Participe! Divulgue! Faça a sua parte! Deixe o seu comentário de apoio no campo logo abaixo!
Participe da campanha.
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A pressão começa a produzir resultados
A edição do blog tem recebido várias manifestções de apoio de jornalistas de todo o país à esta iniciativa. E parece que os primeiros resultados começam a surgir. Somente nesta semana, a questão ganhou a imprensa nacional. Até a Globo foi forçada a pronunciar uma "nota da Petrobrás" no Jornal Nacional. Willian Bonner usou seu tom habitual ao receber uma ordem de última hora e leu a nota em voz solene. Lula tem sido pressionado a falar sobre o assunto, sempre tentando se esquivar. José Sérgio Gabrielli, após sua infeliz declaração na qual insinuou que “se alguém quiser gasolina por um preço melhor, vá comprar lá fora!”, jogou a responsabilidade para cima do diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, que por sua vez, jogou a culpa no governo. Pressionado, Costa declarou: "O que não posso baixar são os impostos, que eu não tenho o domínio, o que eu reduziria é na porta da refinaria".
Vamos continuar a denunciar aqui a negligência da Petrobras para com o consumidor e seus direitos. A indignação da população com a Petrobrás e o governo no tocante à política de preços dos combustíveis têm aumentado, desde o início das denúncias aqui veiculadas. A campanha "BOICOTAR: EU VOU" está apenas no ínício e já começa a produzir resultados.